A delegação da Santa Sé condenou ontem na Comissão sobre a Condição da Mulher do Conselho Econômico e Social da ONU a violência sexual contra a mulher e a prostituição feminina, e apoiou a promulgação de leis que as defendam destas marcas.

Este pedido foi formulado pela delegação vaticana durante a 50º sessão da Comissão sobre a Condição da Mulher das Nações Unidas (ECOSOC) que está abordando os temas do seguimento da IV Conferência Mundial sobre a Mulher e da 23° sessão especial da Assembléia Geral dedicada a "Mulheres no ano 2000: igualdade de gêneros, desenvolvimento e paz para o século XXI".

Conforme informou o Vatican Information Service (VIS), a delegação "condenou com firmeza a violência sexual contra a mulher e apoiou a promulgação de leis que as defendam desses atos, lembrando, além disso, a marca da prostituição feminina que constitui uma indústria que lucra anualmente três bilhões de dólares".

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Do mesmo modo, a delegação advertiu novamente do "perigo do tráfico de seres humanos, cujas protagonistas são quase sempre mulheres, das repercussões dos conflitos armados nas meninas e mulheres, freqüentemente vítimas de violações sistemáticas".

Por último, a intervenção elogiou também os resultados do Ano do Micro Crédito, dirigido sobretudo às pequenas empresas das mulheres nos países em desenvolvimento e cuja mecânica as Igrejas locais vêm apoiando há vários anos.