21 de out de 2024 às 13:36
Milhares de pessoas saíram às ruas de 30 cidades na Colômbia exigindo a anulação de uma ordem da Superintendência de Saúde (Supersalud) que permite procedimentos de “mudança de sexo” em crianças.
A marcha realizada no sábado (19) foi convocada por organizações de defesa da vida e da família, como Unidos por la Vida e Unión Familia.
Houve manifestação na capital, Bogotá, e nas cidades de Cali, Medellín, Barranquilla, Cartagena, Santa Marta, e outras.
Em sua conta no Instagram, a Unión Familia disse que “mais de 30 cidades levantaram a voz para dizer 'não com crianças' ”, ao citar a circular que a Supersalud publicou em 21 de setembro com “instruções gerais para inspeção, vigilância e controle para garantir o direito à saúde das pessoas trans na Colômbia”.
A seção H da circular é dedicada às “infâncias e adolescências trans que estão em processo de desenvolvimento” e diz que o objetivo é que os menores de idade tenham um “desenvolvimento saudável e apoio na afirmação da identidade e/ou expressão de gênero nessas etapas do ciclo de vida”.
Por isso, o documento da Supersalud cita, em notas de rodapé, 26 decisões da Corte Constitucional da Colômbia a favor da “mudança de sexo” para menores de idade.
Em Bogotá, a manifestação saiu do Parque Nacional em direção à Plaza de Bolívar, principal praça da cidade.
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Embora no início do protesto um pequeno grupo de ativistas que se identificam com o sexo oposto tenha tentado impedir a manifestação, a marcha continuou seu percurso em direção ao centro histórico da cidade com cartazes que exigiam o respeito à integridade dos menores de idade e com o lema da marcha “Não mexam com as crianças”.
O lema foi dirigido especialmente ao superintendente de Saúde do país, Luis Carlos Leal, indicado para o cargo pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro.
Há poucos dias, o presidente da Unidos por la Vida, Jesús Magaña, disse que Luis Carlos Leal “é um ativista homossexual, promotor de toda essa ideologia LGBTIQ”.
Esse é “um projeto muito claro do presidente Petro, através do seu superintendente de saúde. Eles não se importam em destruir a família, em destruir os filhos, não se importam em respeitar os direitos dos pais porque querem fazer isso com os menores”, disse Magaña à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI.