KONIGSTEIN, 6 de mar de 2006 às 15:02
O Superior Provincial dos Franciscanos na Bósnia-Herzegovina, Frei Mijo Dzolan, assinalou recentemente que "o novo Representante Especial da União Européia para a Bósnia-Herzegovina, Christian Schwarz-Schilling, deverá procurar um 'modelo justo' para um país, em que atualmente há uma conflito entre movimentos radicais, incluindo ideologias nacionalistas e o fundamentalismo islâmico".Em uma recente entrevista concedida à organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Frei Mijo Dzolan expressou a esperança que põe sua comunidade em que o novo Representante "sinceramente procure um modelo justo para o país" que respeite os direitos humanos fundamentais bem como o pluralismo religioso; o que considerou ser a tarefa e o assunto mais importante para os católicos na Bósnia.
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Frei Dzolan destacou que os diversos grupos religiosos e étnicos estiveram presentes no país há séculos. "a Bósnia-Herzegovina deve se tornar um estado em que todos os grupos grupos étnicos e religiosos encontrem um lugar e um lar, incluindo os croatas católicos", assinalou. Do mesmo modo, indicou que os extremistas muçulmanos "estão tentando criar um estado sharia, o que representa um grande temor para os cristãos na Bósnia-Herzegovina, devido à experiência centenária sob um governo muçulmano".
Finalmente, expressou que "precisamente por isso, agradecemos todos os esforços por integrar a Bósnia-Herzegovina à Europa, ainda sendo muito conscientes de que também na Europa existe uma ideologia, a do secularismo e a idolatria ao lucro".