28 de out de 2024 às 13:54
O pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização da Santa Sé, dom Salvatore “Rino” Fisichella, disse que o papa Francisco “estará na prisão romana de Rebibbia para abrir a porta santa, um sinal tangível do anúncio da esperança, também naquele lugar, um símbolo de todas as prisões do mundo”, em 26 de dezembro.
Dom Fisichella disse, ao apresentar eventos culturais programados em Roma antes da abertura oficial do Jubileu, que na véspera de Natal, em 24 de dezembro, o papa Francisco vai celebrar a santa missa na praça de São Pedro, no Vaticano, depois da qual vai fazer o rito de abertura da porta santa do Jubileu 2025 e será o primeiro a atravessá-la.
Em seguida, haverá um breve concerto de sinos da Pontifícia Fonderia di Campane Marinelli (Fundição Pontifícia de Sinos Marinelli) como “expressão do alegre anúncio de um acontecimento há muito esperado”.
Para tornar-se um “peregrino da esperança”, o papa vai à prisão de Rebibbia no dia seguinte, dia de Natal, para cumprir a indicação contida na bula Spes non confundit de “ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade”.
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Em particular, diz a bula, pensa “nos presos que, privados de liberdade, além da dureza da reclusão, experimentam dia a dia o vazio afetivo, as restrições impostas e, em não poucos casos, a falta de respeito”.
No documento, o papa Francisco propôs aos governos “que, no Ano Jubilar, tomem iniciativas que lhes restituam esperança: formas de anistia ou de perdão da pena, que ajudem as pessoas a recuperar a confiança em si mesmas e na sociedade; percursos de reinserção na comunidade, aos quais corresponda um compromisso concreto de cumprir as leis”.
Dom Fisichella disse que um acordo foi assinado com o ministério da Justiça da República Italiana em 11 de setembro deste ano “para tornar efetivas, durante o ano jubilar, formas de reintegração de vários presos através do seu emprego em atividades socialmente comprometidas”.