MADRI, 9 de mar de 2006 às 12:03
Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, o Foro Espanhol da Família (FEF) e outras organizações apresentaram na capital espanhola um programa para garantir o direito da mulher a ser mãe.Na apresentação, o Vice-presidente do FEF, Benigno Blanco, destacou "a necessidade de instaurar uma Rede de apoio que implique a toda a sociedade para que nenhuma mulher se veja sozinha diante de uma gravidez inesperada, especialmente nos casos de adolescentes".
Acrescentou que o programa aplicado de maneira bem-sucedida nas comunidades de Madri, Murcia e Salamanca oferece alternativas reais e conta com apoio psicológico e ginecológico, bolsa-trabalho e ajudas materiais.
Enquanto isso, a Porta-voz da Plataforma Hay Alternativas, Carmina García Valdés, denunciou "os efeitos perniciosos do aborto tanto no bebê como na mulher, que vão desde danos físicos até psicológicos".
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"As mulheres têm medo de denunciar negligências médicas em intervenções cirúrgicas para abortar, e ninguém lhes explica as conseqüências que provoca", anotou.
Por sua vez, a ginecologista Ondina Vélez, defendeu "o direito de todas as mulheres de ter seus filhos com alegria e sem pressões sociais ou trabalhistas" e precisou "que a maioria de abortos não se produz de maneira livre e voluntária, mas sim por pressões e falta de alternativas".
O programa que foi apoiado por centenas de associações através da assinatura do Manifesto pela Mulher e a Infância será impulsionado em todas as administrações locais da Espanha.