25 de nov de 2024 às 09:19
O teólogo Cyril O'Regan da Universidade de Notre Dame e ao escultor japonês Etsurō Sotoo receberam o Prêmio Ratzinger das mãos do secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, em uma cerimônia no Vaticano na tarde de sexta-feira (22).
A Fundação Vaticana Joseph Ratzinger-Bento XVI escolhe os vencedores anuais do prêmio, cujo nome é uma homenagem ao papa Bento XVI, que morreu em 31 de dezembro de 2022.
Antes da cerimônia de sexta-feira, os premiados participaram de uma missa celebrada por dom Georg Gänswein, que foi secretário pessoal de Bento XVI, nas criptas do Vaticano, perto do túmulo de Bento XVI.
Também se encontraram com o papa Francisco no seu escritório no Palácio Apostólico.
O'Regan é um teólogo sistemático especializado no pensamento dos católicos dos séculos XIX e XX, como são João Newman, Henri de Lubac e Hans Urs von Balthasar.
Nascido na Irlanda em 1952, O'Regan é o primeiro irlandês a receber este prêmio, concedido desde 2011 a acadêmicos renomados que trabalham principalmente em teologia e filosofia.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
O'Regan, que obteve doutorado em teologia e filosofia na Universidade de Yale, leciona na Notre Dame desde 1999.
Em seu discurso na cerimônia de premiação, O'Regan disse que sentia que não merecia a honraria. O prêmio “é mais um presente do que um mérito”, disse ele.
O outro vencedor do Prêmio Ratzinger 2024, Sotoo, é um escultor japonês cujas obras podem ser encontradas em locais como a Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, na Espanha.
Sotoo mudou-se do Japão para a Europa em 1978. Depois de morar na Alemanha, mudou-se para Espanha, indo morar em Barcelona, onde se tornou o escultor principal da Sagrada Família de Gaudí, a basílica que está em construção desde 1882 e da qual Sotoo é responsável por aproximadamente 500 esculturas.
Ele também esculpiu o ambão, onde se lê o Evangelho, na famosa Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.