Coalizão familiar repudia manipulação do Governo espanhol dos termos pai e mãe

MADRI, 10 de mar de 2006 às 15:32

A Plataforma para a Promoção da Família (PROFAM) garantiu que não vai permanecer indiferente ao o grave atropelo que o Governo socialista pretende instaurar para confundir e adulterar a terminologia dos conceitos universais de pai e mãe.

Com o respaldo de mais de 300 associações, que representam mais de 500 mil pessoas em Madri, a Plataforma mostrou sua indignação por "ter que suportar as aberrações do Governo do presidente José Luis Rodríguez Zapatero" e que agora substitui as palavras pai e mãe por progenitor A e progenitor B.

"O dicionário da língua espanhola nos assinala sempre que progenitor ou progenitora é aquele antepassado direto de uma pessoa e em especial o pai e a mãe. E quando se refere a antepassado se está se referindo também aos avós, ascendentes que se vinculam através dos laços de sangue", indicou.

O PROFAM também lembrou Zapatero de que qualquer união homossexual jamais poderá procriar ou gerar uma vida humana, ou o que é o mesmo, um descendente ou filho. portanto, seus membros serão qualquer outra coisa menos progenitores.

A coalizão acrescentou que manipular os cidadãos para mudar suas condutas e forma de pensar, afeta diretamente a essência da liberdade das pessoas que, independentemente de seu nível intelectual, têm o direito de conhecer a verdade sobre alguns temas de direito apoiados na lei natural.

A coalizão familiar exigiu ao mandatário espanhol que não se aproprie das raízes conceituais do matrimônio e a família para legalizar outras uniões de natureza totalmente diversa.

Do mesmo modo, assegurou que utilizarão todas as ferramentas que concede o Estado de Direito para ir até o fim na defesa da verdade e pedir a inconstitucionalidade e veto da citada legislação.