O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se com o papa Francisco na manhã de ontem (27), no Vaticano.

Embora a Santa Sé não tenha comentado a natureza da audiência, o Departamento de Estado disse que o diálogo se concentrou nos conflitos em curso no Oriente Médio e na Ucrânia, como parte de uma viagem diplomática europeia mais ampla.

Blinken falou na reunião sobre as “lembranças maravilhosas” do seu encontro anterior com o papa Francisco em junho de 2021, destacando o diálogo contínuo entre a Santa Sé e Washington sobre assuntos de interesse comum.

Os principais temas da agenda incluíram o cessar-fogo recentemente anunciado entre Israel e o Líbano e os esforços para enfrentar as repercussões humanitárias da invasão russa da Ucrânia, segundo uma declaração do Departamento de Estado enviada aos jornalistas.

 

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reúne-se com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, e com dom Paul Gallagher, secretário de relações com os Estados, durante conversações no Vaticano em 27 de novembro de 2024. Crédito: Vatican Media.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reúne-se com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, e com dom Paul Gallagher, secretário de relações com os Estados, durante conversações no Vaticano em 27 de novembro de 2024. Crédito: Vatican Media.

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Depois da reunião ele teve conversas separadas com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, e com dom Paul Gallagher, secretário para as relações com os Estados.

O contexto do G7 e da viagem europeia

Blinken visitou o Vaticano depois de participar na reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 na Itália, onde representantes das principais economias democráticas do mundo se reúnem para enfrentar múltiplas crises internacionais.

As discussões do G7, que ocorreram de 23 a 27 de novembro sob a presidência rotativa da Itália em 2024, centraram-se em grande parte nos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, bem como na segurança do Indo-Pacífico e nas crises em curso no Haiti e no Sudão.

No sábado passado, os líderes do G7 reforçaram o seu compromisso de apoiar a Ucrânia através das sanções contínuas contra a Rússia, entre outras medidas.

A Itália detém atualmente a presidência rotativa do G7. Os outros estados membros são os EUA, Canadá, Japão, França, Alemanha e Grã-Bretanha.