O bispo de Leopoldina (MG), dom Edson Oriolo, elevou a igreja Nossa Senhora Aparecida, em Muriaé (MG), a santuário diocesano. É “um dia de graças e bênçãos” para a comunidade de Muriaé e para a diocese de Leopoldina, disse o bispo na missa solene de dedicação do novo altar no domingo (8).

Segundo a diocese de Leopoldina, com a elevação a santuário, as ações pastorais e de evangelização da igreja Nossa Senhora Aparecida “ganharão novos horizontes”.

Segundo o Código de Direito Canônico (CDC) (cânon 1.230), um santuário é um “lugar sagrado aonde os fiéis, por motivo de piedade, em grande número acorrem em peregrinação, com a aprovação do Ordinário do lugar”. O cânon 1.234 estabelece que o local deve dispor aos fiéis “meios de salvação mais abundantes, com o anúncio cuidadoso da palavra de Deus, o fomento da vida litúrgica, principalmente por meio da celebração da Eucaristia e da penitência, e ainda com o cultivo de formas aprovadas de piedade popular”.

Dom Edson Oriolo disse em sua homilia que, quando recebeu o pedido do cônego Marcelo Sérgio de Barros, para elevar a Igreja a santuário, rezou e refletiu “se havia ou não, a necessidade de criar um santuário” em Muriaé e verificou que a comunidade desta cidade “é muito piedosa e religiosa”, um “fruto do trabalho que houve no passado” da dedicação dos missionários do Sagrado Coração na cidade. Outro ponto que ele destacou em sua decisão foi “localização da cidade” que pode fazer “crescer este santuário”, visto que é Muriaé  é cortada pela BR-116, uma das principais malhas rodoviárias do Brasil, que conecta as regiões Nordeste, Sudeste e Sul, onde várias pessoas passam, especialmente nas festividades em honra à Nossa Senhora Aparecida.

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O bispo disse que, mesmo com estas “motivações”, muitos podem se perguntar: “Pra quê um santuário na nossa igreja?”. “Para nos aproximar cada vez mais de Nosso Senhor Jesus Cristo”. “O santuário é um lugar de crescimento na fé, na comunhão e na intimidade com Deus. Para agradar a essa Mãe, precisamos viver em conformidade com o seu Filho”, disse dom Edson.

Ao final da homilia, o bispo pediu para a comunidade “anunciar o santuário” de Nossa Senhora Aparecida como “casa do encontro, da Palavra de Deus, das forças Divinas”, dos “sacramentos da reconciliação e da Eucaristia” e ainda, como a casa de “uma mãe que acolhe a todos”.

“Que aqui seja realmente um foco de evangelização e de peregrinação. E que este santuário faça com que a nossa diocese seja mais santa, que os nossos padres sejam mais santos e entendam realmente a missão de anunciar a Jesus Cristo, a Sua obra, o Seu Reino, o Reino de Deus”, declarou.