O papa Francisco disse hoje (11) que está preocupado com a situação na Síria e acompanha de perto os acontecimentos no país “neste momento tão delicado da sua história” ao fim da audiência geral de hoje na Aula Paulo VI, no Vaticano.

“Espero que se chegue a uma solução política que, sem mais conflitos nem divisões, promova responsavelmente a estabilidade e a unidade do país”, disse o papa.

A guerra civil que ocorre na Síria há mais de 13 anos intensificou-se no final do mês passado. Ataques liderados pelo grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) derrubaram o presidente Bashar al-Assad, no poder desde 2000, sucedendo seu pai Hafez Assad.

Diante desse cenário incerto, que ameaça intensificar a perseguição aos cristãos, o papa disse hoje que reza “para que o povo sírio possa viver em paz e segurança na sua amada terra”.

Francisco disse também ter esperança de que “as diferentes religiões possam caminhar juntas na amizade e no respeito recíproco para o bem daquela Nação, assolada por tantos anos de guerra”.

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O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, também falou sobre essa situação em evento na Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão, Itália, na segunda-feira (10).

O cardeal disse esperar que haja “um futuro de respeito por todos” na Síria, embora tenha dito que “talvez seja um pouco prematuro antecipar”.

O papa pediu também hoje para rezar pela “martirizada” Ucrânia, “que está sofrendo muito com essa guerra”.

“E penso na Palestina, Israel e Mianmar. Que retorne a paz, que haja paz. A guerra é sempre uma derrota, rezemos pela paz”, concluiu Francisco.