16 de dez de 2024 às 15:20
A Audiência Pública sobre “Produção e Divulgação do Audiovisual Católico no Brasil” reuniu na quinta-feira (12) produtores e lideranças católicas no Congresso Nacional em Brasília.
A audiência, promovida pela Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados, por iniciativa da deputada Simone Marquetto, teve a participação da Ângela Morais, CEO da Kolbe Arte, distribuidora de filmes e documentários voltados para o público católico no Brasil; Tiago Benetti, diretor e roteirista da produtora Stone, com mais de nove anos de atuação no mercado audiovisual e parceira da Kolbe Arte no projeto Filmes Católicos, que pretende lançar cerca de dez filmes católicos brasileiros nos próximos anos; do bispo da diocese de Piracicaba (SP), dom Devair Araújo da Fonseca; e outros líderes católicos, cineastas e parlamentares.
“A audiência traz um marco histórico onde estamos envolvendo todas as possíveis pessoas, entidades políticas e religiosas e público como um todo para criar uma unidade em olhar para o cinema católico, para a cultura católica”, disse Tiago Benetti à ACI Digital.
“Nós somos um país católico que tem muita coisa para contar”, disse Benetti. Depois da audiência ele espera que “os empresários nos apoiem com investimentos nos nossos conteúdos que são saudáveis, que os políticos nos apoiem, que as pessoas consumam esse conteúdo”, continuou Benetti.
“Estamos buscando aquilo que é o nosso direito”, disse ele, “não é só o direito daqueles que não trabalham com temas religiosos, mas nós temos direito a leis de incentivo, a emendas parlamentares para produzir novos conteúdos e fazer do cinema católico um mercado sólido”.
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“Trazer a cultura católica para o Congresso Nacional é um marco para nós, que somos católicos, e reforçamos que estamos no caminho certo”, disse a deputada Simone Marquetto ao abrir a audiência.
Ela também falou do trabalho da Kolbe Arte que está “abrindo caminhos em um mercado que antes era inexistente para as produções católicas, que invista em uma cultura baseada em valores".
“Queremos que o Brasil se torne um celeiro de produções que contem histórias de santos e de fé, refletindo a nação católica que somos”, disse Ângela Morais, CEO da Kolbe Arte, na audiência.
A Kolbe Artes já distribuiu 16 filmes e documentários no Brasil, mas todos estrangeiros. “Ainda não conseguiu viabilizar as produções brasileiras, mas acreditamos que este encontro pode abrir portas para emendas parlamentares e patrocínios. Há público e demanda. Precisamos continuar e fortalecer o segmento", concluiu ela na sua intervenção.