18 de dez de 2024 às 16:00
Linda Gibbons não é uma avó comum. Este ano, ela foi presa quatro vezes - todas por seu ativismo pró-vida diante de clínicas de aborto.
A canadense de 76 anos de idade foi levada algemada para dentro e para fora de um tribunal da província de Ontário, Canadá, antes de ser finalmente absolvida em 5 de dezembro. Maria Speyer, juíza de Ontário, declarou que Gibbons não era culpada de danos criminais à propriedade.
Gibbons estava sendo julgada por segurar uma placa do lado de fora de uma clínica de aborto em Toronto que faz abortos até o meio do segundo trimestre de gravidez.
Gibbons ficou na zona-tampão de 50 metros, promulgada em 2017 como parte da Lei de Acesso Seguro aos Serviços de Aborto. Ela segurava seu cartaz com a imagem de uma criança que dizia: "Por que mamãe? Quando tenho tanto amor para dar".
Gibbons "não abordou ninguém ou impediu qualquer paciente enquanto eles se dirigiam para a clínica, além de ter que contorná-la", concluiu a juíza.
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A juíza disse que Gibbons "nunca pisou na passarela que levava à porta", tornando-a inocente de infrações.
Gibbons, que ficou em silêncio na audiência, ficou quase 11 anos na prisão (tempo de pena somado) por seu trabalho pró-vida. Ela estava na prisão desde junho deste ano.
"A justiça foi feita para Linda", disse Pete Baklinski, diretor de comunicações da Campaign Life Coalition, organização nacional pró-vida do Canadá, à CNA, agência em inglê da EWTN News.
"A juíza viu claramente que as ações de Linda de testemunhar pacificamente a vida em frente à clínica de aborto de forma alguma equivaliam à atividade criminosa de 'dano'. Minha esperança é que essa decisão se acrescente ao crescente corpo de jurisprudência de que ativistas pró-vida têm o direito de falar diante de centros de aborto e que isso seja usado em casos futuros para defender seu direito", disse Baklinski.