MADRI, 22 de jul de 2004 às 18:14
O Bispo de Mondoñedo-Ferrol, Dom José Gea Escolano, prognosticou uma "desordem moral e social sem precedentes" após a aprovação nesta terça-feira do Governo catalão do projeto de lei que permite a adoção de crianças por casais homossexuais.
Em declarações à Rádio Lugo, Dom Gea disse que "a criança necessita de um amor paterno e de um amor materno" e questionou que "como havendo tantas dificuldades para a adoção se abrem as portas a uma adoção por parte de homossexuais".
Sobre o suposto direito que teriam os homossexuais à adoção, o Prelado acrescentou que "não é que lhes será negado algum direito: é que não têm direito a isso".
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Dom Gea advertiu que se o Executivo catalão permitir estas adoções estará "fora do direito natural". "Poderá ser legal -acrescentou-, mas a lei deve levar em conta o bem comum e a dignidade de todas as pessoas; a criança não pode ser um objeto disputado por uns e outros".
"Para ser coerente com a fé, cada um deve votar contra isto", disse o Bispo. A seu ver, "trata-se de buscar o bem comum, e frente a um fato tão duro e tão forte como este de equiparar o matrimônio com a união entre homossexuais não é possível que vá a favor do bem comum".
Por último, Dom Gea declarou que “há homossexuais, bem por natureza ou bem por vício, que há de tudo, que têm o direito a viver como lhe apraz, mas pretender igualar essa união homossexual seria igual a igualar as uniões de quatro ou cinco pessoas ou o que seja", concluiu Dom Gea Escolano.