24 de dez de 2024 às 11:40
“Na véspera do momento em que todo o país celebrará o nascimento de Jesus, conselheiros da entidade, que não receberam nenhum voto da população, extrapolam suas atribuições e violam diversos princípios constitucionais, como o da separação dos poderes, o do melhor interesse da criança e do adolescente, e, principalmente, o da inviolabilidade da vida”, diz nota de repúdio da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família à aprovação da resolução pró-aborto do Conanda que garante o aborto a meninas grávidas de até 14 anos, vítimas de estupro, independentemente do tempo gestacional e sem o consentimento dos pais ou responsáveis.
A nota foi assinada ontem (23), pela fundadora e presidente-executiva da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família - Rede Colaborativa Brasil, Zezé Luz que “em defesa da vida e da família”, “manifesta seu pesar pelo uso ideológico desta instituição, que deveria zelar pela proteção de nossas crianças e adolescentes”.
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Segundo a Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, “os conselheiros das organizações representativas da sociedade civil” do Conanda, “decidiram indevidamente que o Conselho Tutelar deve relatar casos de gravidez em menores de 14 anos e iniciar o procedimento de aborto” e “também desrespeitam o arcabouço legal de proteção da criança e dos direitos dos pais sobre seus filhos”.
“Ao invés de cumprir o disposto no artigo 7º do ECA, que estabelece a promoção de políticas públicas para garantir o nascimento e o desenvolvimento saudável e harmonioso de nossas crianças, o Conanda opta por deliberar sobre o aborto de inocentes”, expressou Zezé Luz pedindo “que neste Natal, prevaleça o respeito à vida em todas as suas formas e o compromisso com a dignidade humana”.