Dom Dimas, de Campo Grande, ataca criação de filhos complacente no longo do Jubileu 2025

30 de dez de 2024 às 13:47

“Hoje, existe uma crise de autoridade no mundo civil, dentro da Igreja e também na família”, disse ontem (29), na missa de abertura do Jubileu 2025, o arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa. O arcebispo falou sobre “pedagogos, psicólogos divulgando certas teorias que estão começando a produzir seus frutos deletérios na vida dos nossos jovens”.

Segundo dom Dimas Lara, “muito dos nossos jovens chegam à universidade incapazes de sofrer frustrações” e “isso é fruto de um processo educativo errado”, no qual “o jovem não pode ser proibido, a criança não pode ser corrigida, que isso vai traumatizar”.

Dom Dimas disse que as pessoas precisam ser acostumadas desde pequenas “que nem tudo é do jeito que elas gostam, nem tudo é do jeito que elas querem”.

“Essas negativas não vão frustrar, vão preparar a criança, o adolescente para depois enfrentarem as oposições que a vida lhes trouxer”, disse o arcebispo.

Ano da redenção tempo da defesa da vida e da família

Para dom Dimas Lara, “começar o ano da redenção” com “o pensamento, da Sagrada Família, da família que é sagrada, deveria nos engajar na defesa da mesma família”.

“A família está sendo desestruturada e atacada de todos os meios”, disse dom Dimas. O arcebispo conclamou “a todos que arregaçássemos as mãos na defesa da vida e da família ao longo desse ano que se aproxima”.

“A família não é invenção humana. A família é projeto de Deus e como tal, ela deveria ser trabalhada”, disse dom Dimas.

“Então, eu queria conclamar a todos que neste Jubileu da Esperança nós arregaçássemos as mãos e nos tornássemos efetivamente profetas da família. A começar na nossa!”, disse dom Dimas. “E naturalmente, tudo aquilo que é dito para a família doméstica vale para a família que é a própria comunidade, como dirá são Paulo aos Colossenses “amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição”.