Oito padres e cinco leigos foram mortos em três continentes, segundo documento divulgado ontem (30) pela agência Fides, serviço noticioso das Pontifícias Obras Missionárias.

África e América registraram cinco mortes cada, e dois padres foram mortos em países europeus.

Condições precárias em zonas de conflito

Em Burkina Faso, na África ocidental, onde o perigo persistente de grupos radicais muçulmanos continua a ameaçar comunidades cristãs, dois agentes pastorais foram mortos. François Kabore, um voluntário de 55 anos de idade, foi morto num ataque em fevereiro enquanto rezava e o catequista Edouard Zoetyenga Yougbare foi torturado até morrer em abril.

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Dois padres foram mortos na África do Sul em poucas semanas. O padre William Banda, de 37 anos de idade, foi morto a tiros em 13 de março quando se preparava para celebrar a missa na catedral de Tzaneen. O padre Paul Tatu, de 45 anos de idade, foi morto em Pretória em 27 de abril.

Aumento da violência contra trabalhadores da Igreja

Várias mortes ocorreram em roubos ou ataques a propriedades da Igreja. Na Polônia, o padre Lech Lachowicz, de 72 anos, morreu atacado por um intruso com um machado em sua sacristia. Na Espanha, o padre franciscano Juan Antonio Llorente, de 76 anos de idade foi morto em seu mosteiro em Gilet.

Edmond Bahati Monja, coordenador da Rádio Maria/Goma, foi morto a tiros perto de sua casa em meio à crescente violência de grupos armados. Segundo a agência Fides, pelo menos 12 jornalistas foram mortos em Goma e arredores em dois anos. De 2000 a 2024, 608 missionários e agentes pastorais foram mortos no mundo, segundo dados da Fides. Esses números representam apenas casos verificados pela agência.