2 de jan de 2025 às 10:00
O toque de um valioso sino antigo marcou o início do Ano Jubilar 2025 na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na qual o arcipreste coadjutor da basílica, cardeal Rolandas Makrickas, abriu ontem (1°) a porta santa na solenidade de Maria, Mãe de Deus.
O cardeal lituano, elevado ao colégio de cardeais no mês passado, celebrou a cerimônia no principal santuário mariano de Roma, onde o “sino dos perdidos” soou na Cidade Eterna do topo do monte Esquilino.
Em sua homilia, o cardeal Makrickas falou sobre o significado espiritual do sino, ao dizer que ele chama os peregrinos à oração desde o primeiro jubileu da Igreja em 1300 e continua a ser um símbolo sonoro da orientação de Nossa Senhora, muito parecido com a “Estrela do Mar” que ilumina a escuridão.
“Todo peregrino que cruzar o limiar da Porta Santa deste primeiro santuário mariano do Ocidente no ano jubilar rezará diante do ícone da Mãe de Deus, Salus Populi Romani, e diante do presépio sagrado de Jesus”, disse o cardeal em sua homilia.
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A basílica papal, também conhecida como a “Belém do Ocidente”, abriga o venerado ícone de Nossa Senhora e as relíquias do presépio de Cristo. O cardeal Makrickas disse que esses objetos sagrados se conectam ao documento do papa Francisco “Spes Non Confundit ”, que anunciou o ano jubilar.
Ao citar a bula papal, o cardeal disse aos fiéis que os peregrinos são especialmente convidados a “fazer uma parada de oração nos santuários marianos da cidade para venerar a Virgem Maria e invocar sua proteção”.
O fato da basílica estar no centro de uma rede rodoviária em forma de estrela evoca simbolicamente a Estrela de Belém, disse o cardeal Makrickas, refletindo sua missão de 1, 6 mil anos de servir como “uma estrela brilhante, a serviço da Verdadeira Luz, apontando para o Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria”.
Ao concluir sua homilia, o cardeal confiou o ano jubilar à Mãe de Deus, rezando para que ela conduza todos os peregrinos a Jesus, “a plenitude dos tempos, de todos os tempos, do tempo de todos”.