O papa Francisco enviou condolências pelas vítimas de Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, veterano do Exército dos EUA no Afeganistão, que atropelou ontem (1°) uma multidão que celebrava o Ano Novo em Nova Orleans, EUA, com uma caminhonete com uma bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico. O ataque matou 15 pessoas.

O papa enviou hoje (2) uma mensagem de condolências ao arcebispo de Nova Orleans, dom Gregory Aymond dizendo que reza pelas almas dos mortos e pela cura e consolo dos feridos e enlutados.

“O papa Francisco, ficou profundamente triste ao saber da perda de vidas e ferimentos causados ​​pelo ataque ocorrido em Nova Orleans”, diz mensagem enviada em nome do papa pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin.

“Ao assegurar a toda a comunidade sua proximidade espiritual, Sua Santidade recomenda as almas dos que morreram à amorosa misericórdia de Deus Todo-Poderoso e reza pela cura e consolo dos feridos e enlutados. Como uma promessa de paz e força no Senhor, o Santo Padre envia sua bênção”.

O ataque em Nova Orleans é investigado como um ato de terrorismo pelo FBI. Jabbar foi morto em um tiroteio com a polícia ao atropelar ontem com uma caminhonete com um dispositivo explosivo uma multidão que celebrava o Ano Novo no French Quarter (Bairro Francês) de Nova Orleans, EUA, por volta das três da manhã (horário local).

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O presidente dos EUA, Joe Biden, disse ontem (1°) que o motorista publicou vídeos nas redes sociais dizendo que foi inspirado pelo grupo Estado Islâmico nas horas anteriores ao que Biden chamou de "ato hediondo".

Cerca de 30 pessoas ficaram feridas no ataque em Nova Orleans, incluindo dois policiais feridos por tiros disparados pelo criminoso, segundo a agência de notícias Reuters.

Entre os 15 mortos, estão a mãe de uma criança de quatro anos de idade, uma jovem de 18 anos de idade do Estado do Mississippi que queria ser enfermeira e um estudante atleta que estava visitando sua família nas férias.

“Nossas orações vão para os mortos e feridos no terrível ataque desta manhã na Bourbon Street”, disse dom Aymond em declaração divulgada no site da arquidiocese (link em inglês).

“Esse ato violento é um sinal de total desrespeito à vida humana. Uno-me a outros na Arquidiocese Católica Romana de Nova Orleans para dar apoio em oração às famílias das vítimas. Agradeço pelo dever heroico de centenas de policiais e pessoal médico diante de tal mal”, disse o arcebispo.