O bispo auxiliar de Manágua, Nicarágua, dom Silvio Báez, exilado nos EUA há alguns anos, pediu a seus compatriotas que rezem muito neste ano de 2025, pedindo a Deus o “milagre” de ver a Nicarágua libertada, próspera e em paz.

“Recomendo-vos: não esqueçamos o nosso país, não esqueçamos o nosso povo, especialmente na oração”, disse o bispo nicaraguense ao fim da missa que celebrou na igreja St. Vincent de Paul, em Los Angeles, EUA, no sábado (4). “Os momentos que vivemos são de grande incerteza, de grande escuridão”.

“Parece que todas as vias de esperança para um futuro melhor para o nosso país foram fechadas, mas não é assim. A história está nas mãos do Senhor e Ele permitirá que a Nicarágua ressuscite para uma vida nova”, disse o bispo na missa concelebrada pelo padre Edwing Román, padre nicaraguense também no exílio.

“Não percamos a esperança, não percamos a confiança e rezemos muito este ano para que o Senhor nos conceda o milagre que todos os nicaraguenses anseiam em seus corações: ver nosso país libertado, próspero, cheio de justiça, cheio de paz, cheio de alegria e fraternidade”, disse dom Báez.


“Que o Senhor abençoe a nossa amada Nicarágua e que possamos ver em breve uma mudança na liberdade, na paz e na justiça”, concluiu o bispo.

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A Igreja na Nicarágua enfrenta perseguição pelo presidente do país, Daniel Ortega, ex-líder guerrilheiro de esquerda que acumula mais de trinta anos no poder, e por sua mulher, a agora co-presidente Rosario Murillo.

 

O regime de Ortega e Murillo expulsou freiras da Nicarágua, confiscou propriedades da Igreja e de ordens religiosas, fechou a universidade católica mais importante do país, fechou a rádio María Nicarágua, e expulsou dezenas de sacerdotes do país, incluindo quatro bispos.

A última edição do relatório Nicarágua: Uma Igreja Perseguida, da pesquisadora exilada Martha Patricia Molina, divulgou no último dia 29 de dezembro quase mil ataques perpetrados desde 2018 pelo regime contra a Igreja na Nicarágua.