27 de jan de 2025 às 16:23
O papa Francisco encorajou jornalistas a construir comunhão no mundo por meio do anúncio de histórias de bondade e esperança em mensagem para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, na última sexta-feira (24).
“Sonho com uma comunicação que não venda ilusões ou medos, mas seja capaz de dar razões para ter esperança”, disse o papa. “Encorajo-vos, portanto, a descobrir e a contar tantas histórias de bem escondidas por detrás das notícias; a imitar aqueles exploradores de ouro que, incansavelmente, peneiram a areia em busca duma pequeníssima pepita. É importante encontrar estas sementes de esperança e dá-las a conhecer”.
A Igreja celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais todos os anos em 24 de janeiro, festa de são Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas e escritores.
Este ano, o Dia Mundial das Comunicações Sociais ocorre em meio a três dias de eventos em Roma para o Jubileu do Mundo das Comunicações, parte do Jubileu 2025, que dura um ano.
Em sua mensagem, Francisco pediu aos que trabalham na mídia e nas comunicações que “contem histórias repletas de esperança”, especialmente nestes “tempos difíceis”, e falou sobre as graças especiais disponíveis no Jubileu da Esperança 2025 como um apoio a esse trabalho.
O papa Francisco disse que um bom comunicador “garante que aqueles que ouvem, leem ou assistem possam se envolver, possam se aproximar, possam entrar em contato com a melhor parte de si mesmos e entrar com essas atitudes nas histórias contadas”.
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Ao divulgar histórias de bondade e esperança, os profissionais da mídia ajudam o mundo a ser um pouco menos fechado e indiferente aos outros, disse o papa.
“Que saibais sempre encontrar as centelhas de bem que nos permitem ter esperança. Este tipo de comunicação pode ajudar a tecer a comunhão, a fazer-nos sentir menos sós, a redescobrir a importância de caminhar juntos”, disse Francisco.
O papa Francisco também deu conselhos para a vida de oração dos jornalistas.
“Perante as vertiginosas conquistas da técnica, convido-vos a cuidar do coração, ou seja, da vossa vida interior”, disse o papa.
“Sede mansos e nunca esqueçais o rosto do outro; falai ao coração das mulheres e dos homens ao serviço de quem desempenhais o vosso trabalho”, disse também Francisco.
“Para fazer isso, porém, precisamos ser curados de nossas 'doenças' de autopromoção e autoabsorção, e evitar o risco de gritar por cima dos outros para fazer nossas vozes serem ouvidas”, alertou o papa Francisco.