31 de jan de 2025 às 13:37
O bispo de Winona-Rochester, EUA, dom Robert Barron, elogiou o decreto do presidente americano, Donald Trump, que proíbe o financiamento federal de intervenções cirúrgicas de “mudança de sexo” para menores.
"Alegro-me com o decreto do presidente", disse dom Barron em comunicado como presidente do comitê sobre Leigos, Matrimônio, Vida Familiar e Juventude da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na sigla em inglês).
"Muitos jovens que foram vítimas dessa cruzada ideológica têm profundo arrependimento pelas consequências que alteraram suas vidas, como infertilidade e dependência vitalícia de terapias hormonais caras que têm efeitos colaterais significativos", disse o bispo.
Em sua declaração, dom Barron, que fundou o apostolado de mídia católica Word on Fire, condenou como "inaceitável" a promoção generalizada de intervenções médicas de “mudança de sexo” para menores sob o governo Biden.
Citando a declaração Dignitas infinita, do Dicastério da Doutrina da Fé, publicada no ano passado, o bispo disse que "todos somos chamados a aceitar o dom de nossos corpos criados à imagem de Deus como homem e mulher" e a reconhecer a beleza inerente da diferença sexual como fundamento do casamento.
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"Também aplaudo o objetivo do decreto de identificar e desenvolver terapias baseadas em pesquisa para ajudar os jovens que lutam contra a disforia de gênero”, disse dom Barron. Disforia de gênero é o nome que médicos dão a um distúrbio que seria o responsável por algumas pessoas se identificarem com o sexo oposto.
"Esses indivíduos são amados por Deus e possuem a mesma dignidade inerente que todas as pessoas”, disse o bispo. “Eles merecem cuidados que curem em vez de prejudicar”.
Em reunião da USCCB em Baltimore, Maryland, no ano passado, dom Barron falou sobre a iniciativa "Love Means More" de seu comitê, baseada na Dignitas infinita. O esforço tem como objetivo divulgar os princípios fundamentais da doutrina da Igreja sobre o amor de tal forma que católicos e não católicos possam entender.
"Ajudar os jovens a aceitar seus corpos e sua vocação como mulheres e homens é o verdadeiro caminho da liberdade e da felicidade", concluiu o bispo.