A arquidiocese de Seul, Coreia do Sul, atingiu “a era dos mil padres” ao ordenar 26 novos padres para a Igreja local no último sábado (7). A arquidiocese de Seul atingiu esse marco 194 anos depois de sua criação.

O arcebispo de Seul, dom Peter Chung Soon-taick, que celebrou a cerimônia, pediu aos novos padres para desempenhar seu ministério “com amor verdadeiro e alegria constante”.

“Os sacerdotes são chamados a servir o Povo de Deus como colaboradores do bispo e unidos a ele por meio do seu ministério sacerdotal”, disse o arcebispo em sua homilia. ”Lembrem-se de que vocês foram escolhidos e designados entre os homens para fazer a obra de Deus”.

Dom Soon-taick também os exortou a “tomar sempre como exemplo o Bom Pastor que não veio para ser servido, mas para servir, e para buscar e salvar as ovelhas perdidas”.

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Com essas 26 ordenações, o número de sacerdotes na arquidiocese mais importante do país asiático, que vai sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude em 2027, passou de 974 (incluindo um cardeal, um arcebispo, três bispos e quatro monsenhores) para exatamente mil.

No total, a Igreja na Coreia do Sul tem 5.721 padres, segundo os últimos números da Conferência Episcopal da Coreia do Sul. Ao longo de sua história, a Igreja local ordenou cerca de 7 mil padres, liderados por santo André Kim Tae-Gon, a primeira pessoa a receber ordens sagradas na Coreia em 1845.

Na cerimônia do último sábado (7), o segundo padre surdo coreano (e o quarto em toda a Ásia) também foi ordenado. Falando à arquidiocese de Seul, o padre Kim Dong-jun disse querer “servir a cultura surda à maneira de Jesus Cristo, com sensibilidade e cordialidade para com os fracos”.

O padre Kim vai começar sua primeira tarefa pastoral como pároco assistente da paróquia de Ephata, a primeira paróquia para surdos na arquidiocese, e capelão da Escola Aehwa em Seul.