As relíquias de são Vicente de Paulo, padroeiro das obras de caridade da Igreja, e uma réplica do corpo do santo, estão hoje (19) na catedral de São Paulo (SP).

As relíquias são uma costela de são Vicente de Paulo, um fragmento de uma túnica litúrgica usada pelo santo e uma carta escrita por são Vicente de Paulo a santa Luísa de Marillac em maio de 1630.

As relíquias estiveram no santuário por ocasião dos 400 anos de fundação da Congregação da Missão de são Vicente de Paulo, também conhecida como lazaristas ou padres e irmãos vicentinos. Segundo o site do santuário, o evento teve o objetivo de promover o crescimento espiritual, o carisma vicentino e vocações.

As relíquias de são Vicente de Paulo também estiveram em peregrinação no Brasil em 2000.

O padre Edson Friedrichsen, cm, custódio das relíquias e coordenador nacional da Família Vicentina, falou à ACI Digital sobre dois milagres recebidos por devotas do santo.

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Noeli de Morais, de Biritiba-Mirim (SP), diz ter recebido uma graça por ocasião da visita das relíquias à cidade em novembro de 2000. Na época, a filha de Noeli, Thais Helena de Morais, então com nove meses de idade, era alérgica às proteínas do leite e precisou ir várias vezes ao pronto-socorro de hospitais.

Em uma das idas à emergência do hospital, em que a menina corria risco de vida, Noeli pediu a intercessão de são Vicente de Paulo, cujas relíquias estavam na cidade. Depois de uma recuperação rápida de Thais, uma bateria de exames quatro anos depois mostrou que a menina foi curada da alergia. Noeli cumpriu a promessa que fez ao santo: dedicar-se à Sociedade de São Vicente de Paulo (SVVP).

Leonila Pricila da Costa Pontes, da comunidade quilombola Abobral em Eldorado (SP), é outra devota que relata um milagre alcançado pela intercessão de são Vicente de Paulo.

Leonila conta que precisou fazer uma arriscada cirurgia de tireoide em 1987, em que passou por complicações por ter um tipo sanguíneo raro. A mulher diz ter recebido uma visão do santo, que tem uma imagem numa capela na comunidade Abobral.

Depois da visão, Leonila passou por uma cirurgia arriscada, mas bem-sucedida e sem sequelas. A devota compôs um hino em agradecimento ao santo.