19 de mar de 2025 às 10:19
As medidas constritivas impostas ao padre José Eduardo por suspeita de participar do suposto plano de golpe de Estado no Brasil foram revogadas pelo Supremo Tribunal Federal, anunciou ontem (18) a defesa do padre.
O pároco de são Domingos, em Osasco (SP), estava proibido pelo Supremo Tribunal Federal de se “ausentar do país”, "manter contato com demais investigados” e participar “em cerimônias, festas ou homenagens a militares das forças armadas ou policiais militares” por causa do inquérito de um suposto plano de golpe de Estado para impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
O padre José Eduardo foi um dos dez indiciados pela Polícia Federal (PF) pela suposta tentativa de golpe de Estado. A Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, não o denunciou ao STF em 18 de fevereiro.
“A defesa do Estado de Direito nunca deve ser feita por meio de injustiças e perseguições desacompanhadas de provas robustas e inquestionáveis”, diz a nota à imprensa, assinada pelo advogado Miguel Vidigal e pelo padre José Eduardo.
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“Não fosse a grande devoção a Maria Santíssima, a quem o sacerdote confiou todo este momento de angústia, bem como o amparo de seus familiares e da imensidão de fiéis e pobres que acompanham seu trabalho e o sustentaram ao longo deste incompreensível momento, a vida teria se transformado em um grande momento de terror”, diz também a nota.
O comunicado diz que o padre permanece à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento, seguro de que o processo “se encaminhará para o total arquivamento, ante a evidente inocência e injustificada acusação”.
“A verdade e o bem sempre vencerão!”, conclui a nota, sugerindo às pessoas que acompanharam o caso para oferecer ajuda ao pároco “com orações, com ações ou de qualquer outro tipo”.