Com o papa Francisco em convalescença na Casa Santa Marta "nos termos prescritos pelos médicos no momento de sua saída do Hospital Gemelli", tanto a audiência geral de amanhã (24) quanto a oração do Ângelus de domingo ficam suspensas, disse a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O texto preparado pelo papa será divulgado por escrito, como aconteceu nas quase seis semanas, de 14 de fevereiro ao último domingo (23) em que Francisco esteve internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma por problemas pulmonares.

A Santa Sé disse que o período de convalescença é diferente do período de internação: o papa pode receber visitas, mas reduzidas ao mínimo.

Francisco também não deve ver grandes grupos de fiéis até pelo menos o fim de maio. O maior medo da equipe médica que tratou dele é uma nova infecção.

Sergio Alfieri, médico que coordenou a equipe do Hospital Gemelli, pediu em entrevista coletiva no último sábado (22) "a ajuda de todos" para evitar "visitas e reuniões" e assim acelerar a recuperação do papa Francisco.

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Na Casa Santa Marta, o papa tem à sua disposição uma equipe médica do Vaticano ativa 24 horas por dia. No decorrer do dia, Francisco faz exercícios de fisioterapia respiratória e motora e continua com a terapia farmacológica. À noite, oxigenoterapia de alto fluxo. De dia alterna alto fluxo e cânula nasal.

O papa Francisco concelebrou a missa e fez algumas tarefas de trabalho que não exigem muito esforço, segundo a Sala de Imprensa.

O Secretário de Estado da Santa Sé, Cardeal Pietro Parolin, disse que, para respeitar esse período de recuperação, só as questões mais importantes "que exigem sua decisão, também para não cansá-lo muito", serão levadas ao papa.

"Vou me encontrar com ele quando ele se acalmar um pouco”, disse o cardeal ontem. “Os médicos disseram que por um tempo ele deve ficar tranquilo".