As relíquias de primeiro grau de são Luís Martin e santa Zélia Guerín, pais de santa Teresinha do Menino Jesus, estarão na catedral de Fortaleza (CE) no sábado (5), das 15 às 17h, durante a catequese jubilar arquidiocesana para as famílias.

A Catequese Jubilar para as Famílias, com o tema “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”, será conduzida pelo arcebispo de Fortaleza, dom Gregório Paixão, OSB. O evento, organizado pela Comissão Vida e Família em parceria com o Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, faz parte das celebrações arquidiocesanas do Jubileu da Esperança 2025.

Segundo a arquidiocese, as relíquias são fragmentos do corpo do casal que vieram do Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza e serão expostas para “inspirar todos os presentes” e dar a eles “a oportunidade de refletir sobre o exemplo de santidade e vocação familiar desses grandes santos”.

Relíquia de São Luís e santa Zélia Guérin. Crédito: Carmelo de Santa Teresinha de Fortaleza (CE).
Relíquia de São Luís e santa Zélia Guérin. Crédito: Carmelo de Santa Teresinha de Fortaleza (CE).

São Luís e santa Zélia Martin

 São Luís e santa Zélia Martin foram canonizados em 18 de outubro de 2018. Eles são o primeiro casal a ser canonizado em uma mesma cerimônia na história da Igreja.

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Luís Martin nasceu em Bordeaux, França, em 1823, e morreu em Arnières-sur-Iton, França, em 1894. Maria Zélia Guérin nasceu em San Saint-Denis-Sarthon, França, em 1831, e morreu em Alençon, França, em 1877.

Eles se casaram em 13 de julho de 1858 e levaram uma vida matrimonial exemplar: missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente, participação na vida paroquial. Tiveram nove filhos, quatro dos quais morreram prematuramente.

Entre as cinco filhas que sobreviveram estava santa Teresinha, doutora da Igreja e padroeira das missões. Eles educavam suas filhas para serem boas cristãs e cidadãs honestas.

Quando Zélia morreu em 1877, Luís se viu sozinho para seguir adiante com sua família e suas filhas pequenas. Mudou-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia; deste modo, a tia Celina pôde cuidar das filhas.

Entre 1882 e 1887, Luís acompanhou três de suas filhas ao Carmelo. O maior sacrifício foi se separar de Teresa, que entrou no Carmelo aos 15 anos e iniciaria seu caminho para a santidade.