Inaugurou-se nesta quinta-feira no "Braço de Carlos Magno", no Vaticano, a mostra "A Guarda Suíça Pontifícia: 500 anos de história, arte e vida", em comemoração aos 500 anos do corpo militar mais antigo e pequeno do mundo.

Dom Mauro Piacenza, Presidente da Pontifícia Comissão para os Bens culturais da Igreja, explicou na terça-feira à noite, que "há 500 anos nascia uma comunidade militar profundamente convencida de seu valor eclesiástico. Na história deste corpo, cujo juramento se produz em nome da Santíssima Trindade, produziu-se inclusive o sacrifício da própria vida, um sacrifício que demonstra quão preciosos são o ofício Petrino para a Santa Madre Igreja".

"Desde o dia de seu nascimento -seguiu Dom Piacenza-, com a exceção dos períodos obscuros conseqüência dos trágicos eventos, como o saque de Roma e a ocupação francesa que seguiu à Revolução, a Guarda a Suíça foi um elemento constante e característico não só da vida da cúria, mas também de toda a urbe".

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A mostra exibe objetos nunca antes vistos pelo público, que permitem introduzir-se na história do corpo fundado pelo Papa Julio II em 1505. Entre os objetos mais valiosos da exibição figuram o capacete e a couraça do imperador Carlos V, a espada do "Papa guerreiro" Julio II e ilustrações dos momentos mais destacados da larga história da Guarda Suíça, especialmente do "saque de Roma" de 1527 impulsionado pelo imperador Carlos V, e onde o Papa Clemente VII pôde se refugiar e salvar a vida no Castelo Sant’ Angelo graças ao sacrifício de 147 Guardas Suíços que morreram cobrindo sua retirada.

A mostra permanecerá aberta até 30 de julho de 2006.