O Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires exortou novamente ao Senado argentino a não ratificar o controvertido Protocolo do Comitê da Eliminação da Discriminação contra a Mulher das Nações Unidas (CEDAW), cuja aplicação poderia forçar a legalização do aborto no país.

Em um comunicado assinado pelo presidente do organismo, Carlos Carranza, os médicos argentinos asseguraram que "se os senadores ratificarem tal protocolo se comprometerá a soberania jurídica do país e se abrirá as portas à legalização do aborto".

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Acrescentaram que a assinatura do Protocolo faria que a Argentina fique sujeita às recomendações do CEDAW, "obrigando dessa maneira a mudar sua legislação nacional e aceitar o aborto como veio ocorrendo em países como a Irlanda, Uruguai, Paraguai e Luxemburgo".

Finalmente os médicos do norte lembraram que desde 2001 diversas organizações se pronunciaram contra a ratificação do protocolo porque sem dúvida "vulnera o respeito histórico e irrestrito à vida desde sua concepção, que sempre teve a República Argentina".