BUENOS AIRES, 4 de abr de 2006 às 17:56
O Arcebispo de Corrientes, Dom Domingo Castagna, qualificou de "injusto e discriminatório ofender gratuitamente a fé do povo argentino" ao comentar a recente apresentação de uma peça teatral infestada de blasfêmias e mentiras contra a Igreja.Dom Castagna se referiu a uma peça teatral recentemente apresentada na Argentina cheia "de blasfêmias contra os sinais mais sagrados" da fé cristã, o que produz "sentimentos de profunda indignação".
Recordou entretanto que "seus gestores –nos custa compreender por quê– são os ‘preferidos’ do coração misericordioso de Cristo" e por isso os convidou a "abrir o coração ao chamado à conversão e a não desatender o oferecimento de Deus que os ama e que, irresponsavelmente, eles não param de rejeitar".
Dom Castagna considerou que "dá a impressão de que as feridas infligidas à Igreja são padecidas unicamente por sua cabeça e que os restantes membros sofrem uma apoplexia geral ou, ao menos, um inexplicável estado anestésico".
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"Toda a Igreja –acrescentou o Prelado– desde todos seus batizados, deve reagir para defender a integridade do conteúdo de sua fé e a sacralidade de seus sinais. Que alegria experimentaria, como Pastor, se nossos bons leigos manifestassem a dor ocasionada por uma peça teatral, como a mencionada e exibida em 24 de março!", expressou.
O Arcebispo afirmou que "é preciso despertar e deixar que a seiva da Palavra e da graça recupere a vitalidade dos membros até agora paralisados. É a Igreja, pensada pelo santo pontífice João Paulo II quando encarava o desafio do começo do terceiro milênio: toda ela evangelizadora, baseada no testemunho insubstituível de santidade de todos seus membros: leigos, ministros sagrados e consagrados".
"A enorme riqueza de sabedoria e de santidade –continuou Dom Castagna– que a Igreja possui, mantém-se com freqüência armazenada em corações tímidos e, no fundo, descrentes da possibilidade de fermentar evangelicamente este mundo, disperso e desorientado de Deus. A Quaresma mantém aberto o espaço para uma renovação da vida cristã. Toda a Igreja deve celebrar a Páscoa, rejuvenescida e disposta a assumir a grave missão de ser testemunha de Cristo, para os cidadãos de seu povo".