ROMA, 26 de jul de 2004 às 18:19
Baseado em números e estatísticas da associação Ajuda à Igreja que Sofre e outras organizações, o vaticanista italiano do semanário L’Espresso, Sandro Magister revela o pouco conhecido drama dos cristãos perseguidos em países de maioria budista na Ásia.
“No Ocidente o budismo é sinônimo de paz, compaixão, sabedoria, fraternidade ecumênica”, escreve Magister na coluna que publica amanhã on line.
O vaticanista lembra que o budismo tem no Ocidente a fama de ser uma religião perseguida, com o Dalai Lama como sua figura mais emblemática; entretanto, explica que “em quase todos os estados da Ásia onde o budismo é maioria, destaca a perseguição religiosa”, que afeta a todas as religiões que não sejam o budismo.
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Magister oferece um resumo dos oito países asiáticos de maioria budista, mas se deém especialmente em Myanmar –a antiga Birmânia- onde a implacável perseguição das minorias cristãs e muçulmanas, com numerosas conversões forçadas ao budismo.
Myanmar, lembra Magister, está classificado pelo Departamento de estado norte-americano como un dis seus piores Estados do mundo em termos de perseguição religiosa. Na lista negra está também Laos, outro país com uma população dominantemente budista.