MEXICO D.F., 17 de abr de 2006 às 13:37
Ao presidir a Missa do Domingo de Ressurreição na Catedral Metropolitana, o Arcebispo do México,Segundo o Primaz mexicano a mudança do cristão deve ser interior, mas também supõe uma projeção externa em nosso ambiente. "Por isso a Ressurreição de Cristo é muito eloqüente, deve estar no meio das expressões vitais de um povo para construir a democracia, que não acontece só nas eleições", disse.
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"Não se pode esperar que outros vengam mudar as coisas. Nós devemos mudar, é uma atitude cotidiana de corresponsabilidade", indicou o Arcebispo.
Não obstante, o Purpurado disse que "Cristo é a esperança para todos os homens, dos que vivem sob a tensão das armas, os que entram e saem de nossas fronteiras em busca de uma vida melhor e os que vivem a perseguição religiosa".
O purpurado também precisou que há necessidade de ter novos agentes evangelizadores para formá-los no modelo de seguimento de Cristo, que desencadeie em uma renovada consciência da participação social, porque "nossa sociedade ressuscitará a uma vida mais humana e mais cristã, quando nossos corações ressuscitarem".
Em outro momento de sua homilia, o Cardeal se pronunciou contra a superficialidade, a demagogia e o ilusionismo político dos falsos profetas que prometem coisas que sabem que não cumprirão.
"Os falsos profetas sempre existiram desde o Antigo Testamento, no princípio do cristianismo e nos dias atuais. Sempre há gente que promete coisas que sabe que não vão se cumprir, que não são realizáveis. É pura demagogia, é puro ilusionismo político", expressou.