KONIGSTEIN, 18 de abr de 2006 às 14:25
O chefe da Seção Iberoamérica II da agência Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Ulrich Kny, expressou sua preocupação pela grande e crescente presença e influência das seitas protestantes na região leste amazônica do Brasil.O funcionário da AIS disse depois de sua volta de uma viagem ao Brasil, que "uma das seitas construiu cerca de 300 lugares de culto na região durante a época do Carnaval deste ano", e acrescentou que "alguns membros das seitas ocupam altos postos na vida pública e exercem uma enorme pressão política com o fim de manter afastados os católicos dos cargos públicos".
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Kny explicou também que "em alguns bairros de Belém, a metrópole regional, os seguidores das seitas representam até 80 por cento da população. Freqüentemente, o êxito das seitas é por falta de infra-estrutura e pessoal eclesiásticas. Outra razão é a estendida ignorância religiosa; quanto menos sabem os católicos sobre sua fé, mais facilmente acabam sendo vítimas das seitas, o sincretismo e os cultos afro-brasileiros".
Destacou a necessidade de uma sólida formação religiosa do laicado, para o que "publicações do AIS, tais como a Bíblia da Criança ou o Pequeno Catecismo são excelentes ferramentas".