Laura Alejandra Figueroa é uma mãe de 39 anos de idade que comoveu a sociedade argentina com seu valente testemunho. Está grávida de seu nono filho e decidiu adiar um tratamento contra o câncer que lhe foi diagnosticado para não arriscar a vida de seu bebê ainda por nascer.

O semanário Cristo Hoje contou a história de Laura Alejandra em uma entrevista. Esta nova mãe coragem confessou que com sua decisão quer mostrar seu amor "a este filho que vem da mesma maneira que mostrei aos outros que tenho. Quero que meu filho saiba que o amo e que vou amá-lo sempre, que vou dar minha vida se for necessário".

Há pouco mais de um mês lhe diagnosticaram câncer de mama, e para combater a doença deve se submeter a um tratamento de quimioterapia. Entretanto, o procedimento arriscaria seriamente a vida do seu bebê, por isso decidiu esperar até o nascimento. Pelas circunstâncias particulares do caso, os médicos farão uma cesárea depois do sexto mês de gestação.

Esta valente mulher explicou que com sua decisão pôs em primeiro lugar a vida de seu filho. "É lógico que não pretendo descuidar de minha saúde, já que tenho a responsabilidade de proteger minha própria vida e a de meu bebê, mas não obstante isto, evito tudo o que, para proteger minha saúde, possa afetar a do meu filho", indicou.

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Segundo Laura Alejandra, a fé tem um papel crucial em sua decisão. "A fé me ajuda porque sei que há um Deus bom e misericordioso. A partir do diagnóstico aprendi que Ele me ama e me ajuda apesar de tudo. Além disso, tenho a segurança de que Ele vai tomar, com seu amor providente, a melhor decisão e para mim, seja a que for, será a melhor. Deixo tudo em suas mãos".

Além disso, quer que seu testemunho ajude a quem defende a vida desde a concepção. "Hoje, mais que nunca, há pessoas que estão contra a vida, que hoje quer legalizar o aborto, ao que considero um crime abominável, por isso peço que este testemunho sirva para que os que o leiam se animem a defender a vida por nascer.

Eu gostaria que todas as mulheres que estão esperando um filho levem em conta que nenhuma situação, por mais dura que seja, justifica tirar a vida do bebê que carregam em seu seio. Nem sequer em caso de violação ou de risco da própria vida", sustentou Laura Alejandra.