O conselheiro de Educação e Ciência da Prefeitura de Castilha-La Mancha, José Valverde, garantiu que nas escolas públicas da região, onde não houver um desejo expresso, os símbolos religiosos não devem ser retirados.

Segundo Valverde, para quem "o básico" é o respeito ao estabelecido na Constituição, a Prefeitura parte do "respeito de todas as idéias e manifestações sejam do tipo que forem, sempre e quando estiverem dentro desse marco constitucional".

O conselheiro lembrou que a religião tem um status constitucional e que, com a aplicação da Lei Orgânica de Educação (LOE), continua sendo uma disciplina obrigatória para todos os centros educativos e voluntária para os alunos como "não pode ser de outra maneira".

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

As declarações de Valverde são posteriores às realizadas no domingo passado pelo Arcebispo de Toledo, Cardeal Antonio Cañizares, que lamentou que o ensino religioso na escola pública esteja "cada vez mais isolado".

O também Vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola tinha dito que a religião é "cada vez menos o que estabelece a Constituição" e que o status em que a LOE a deixa, durará uma ou duas legislaturas, mas não tem "nenhuma garantia de futuro".