MADRI, 27 de abr de 2006 às 17:41
O conselheiro de Educação e Ciência da Prefeitura de Castilha-La Mancha, José Valverde, garantiu que nas escolas públicas da região, onde não houver um desejo expresso, os símbolos religiosos não devem ser retirados.Segundo Valverde, para quem "o básico" é o respeito ao estabelecido na Constituição, a Prefeitura parte do "respeito de todas as idéias e manifestações sejam do tipo que forem, sempre e quando estiverem dentro desse marco constitucional".
O conselheiro lembrou que a religião tem um status constitucional e que, com a aplicação da Lei Orgânica de Educação (LOE), continua sendo uma disciplina obrigatória para todos os centros educativos e voluntária para os alunos como "não pode ser de outra maneira".
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As declarações de Valverde são posteriores às realizadas no domingo passado pelo Arcebispo de Toledo, Cardeal Antonio Cañizares, que lamentou que o ensino religioso na escola pública esteja "cada vez mais isolado".
O também Vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola tinha dito que a religião é "cada vez menos o que estabelece a Constituição" e que o status em que a LOE a deixa, durará uma ou duas legislaturas, mas não tem "nenhuma garantia de futuro".