TORONTO, 19 de mai de 2004 às 16:42
Uma extensa pesquisa publicada na agência LifeSite News revela as raízes do movimento controlista-abortista e evidencia que esta herança se mantém vigente na atualidade, inclusive com o desconhecimento de certos ativistas que promovem a ideologia anti-vida convencidos de que estão “fazendo o bem”.
O documento de 66 páginas tem por título “O Racismo Inerente do Controle Populacional” e foi escrito por Paul Jalsevac.
De acordo com a agência, o texto explica “a rapidez das massivas mudanças sociais que ocorreram nas últimas décadas e porque foram permitidos; assimc omo as razões que levaram governos, cortes, instituições educativas, meios de comunicação e as Nações Unidas a empreender políticas tão destrutivas contra a vida, família, religião tradicional e até certas liberdades”.
Segundo lembra a agência, no final da década de 60 e princípio dos anos 70, o aborto começou a proliferar em muitas nações ocidentais. “Ao mesmo tempo chegou uma explosão de divórcios, uso de anticoncepcionais, a chamada libertação sexual e o desprezo pela moral geral, a vida familiar e o respeito pela vida humana. Não é coincidência que tudo isto tenha resultado em uma queda massiva dos nascimentos em nível mundial e as dramáticas conseqüências econômicas e sociais do choque demográfico”.
A agência precisa que “pouco depois que o aborto foi legalizado na América do Norte, quase todos os ativistas que se envolveram na luta pró-vida não se deram conta de a quem e contra o quê estavam se opondo”.
“Não tinham idéia então, e lamentavelmente, a maioria ainda não tem, de que o aborto era apenas uma parte dos planos internacionais muito maiores, apoiados por várias organizações e indivíduos com interesses e ambições comuns”, afirma.
Entre estes grupos, LifeSite cita a Planned Parenthood “como a mais influente do mundo”.
O informe sustenta que a difusão do aborto, a eliminação dos deficientes, o avanço da eutanásia, o divórcio fácil, os milhares de milhões de preservativos enviados à África em vez de ajuda médica ou alimentos, assim como a forçada aceitação da homossexualidade, vem servindo para certas pessoas e organizações, a dois objetivos principais:
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A diminuição massiva da população mundial.
A ‘purificação’ de a raça humana através da eugenesia, eliminando as pessoas consideradas non gratas física, mental, social e até economicamente.
No princípio foi quase impossível para o reduzido número de líderes pró-vida que se deram conta deste panorama convencer seus colegas e colegas e políticos amigos a assumir estas razões com seriedade.
LifeSite afirma que por anos encontraram apenas animosidade ou acusações de “ridiculez”. Agora, entretanto, “A evidência é tão assustadora e seu desenvolvimento tão avançado que as pessoas estão acordando. Além disso, isto não é uma conspiração. Os que apoiam a diminuição da população e a eugenesia têm falado e escrito abertamente sobre seus objetivos, embora tenham recorrido a uma grande dose de manipulação e engano para alcançar suas metas”, acrescenta.
“O Racismo Inerente do Controle Populacional” explica as teorias de superpopulação desenvolvidas por Thomas Malthus, através de Darwin, Francis Galton, a fundadora da Planned Parenthood Margaret Sanger, as Nações Unidas e o envolvimento de milionários como Warren Buffet, Ted Turner, as famílias Rockefeller e Ford.
Segundo a agência, a pesquisa é de leitura obrigatória “para todas as pessoas preocupadas pela vida, a família e até a liberdade”. Para alguns, não há novidade no documento, mas para a vasta maioria seu conteúdo é crítico. “Sem compreender isto, a maioria continuará lutando contra sombras e ignorará os verdadeiros criminosos”.
O texto completo em PDF e inglês pode ser baixado em http://www.lifesite.net/waronfamily/Population_Control/Inherentracism.pdf