BUENOS AIRES, 15 de mai de 2006 às 17:09
A Corporação de Advogados Católicos rejeitou a distribuição de um manual para prevenir a AIDS no qual induz a todo tipo de promiscuidade alunos de onze anos em diante.
Em um comunicado, os advogados indicaram que o texto impresso desde agosto de 2005 denominado "A prevenção do HIV-AIDS e das doenças sexualmente transmissíveis no âmbito escolar", incita os alunos à masturbação, o uso do preservativo e formas aberrantes de relações sexuais.
Indicaram que o Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia, junto com os responsáveis pelo Programa de Nações Unidas para o Desenvolvimento convieram na necessidade e oportunidade de oferecer às instituições educativas este tipo de material".
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Os juristas assinalaram também que o texto explica graficamente que a masturbação é um comportamento sexual saudável e normal e que, entre os métodos anticoncepcionais para prevenir a AIDS, o preservativo é o mais eficaz.
"Ainda com o risco de ser chocantes consideramos necessário transcrever textualmente o impudico jogo proposto pelo Ministério a todos os estabelecimentos públicos e privados, para que todo o país conheça a visão que têm do homem, do mundo e da vida, os que pretendem levar adiante a educação sexual nas escolas argentinas", anotaram.
Finalmente a Corporação exigiu às autoridades competentes uma retificação imediata "não só em nome dos princípios cristãos mas também de sensatos e razoáveis critérios pedagógicos compartilhados pelos membros de outros credos e inclusive por pessoas de boa vontade que não professam nenhuma confissão".