MADRI, 18 de mai de 2006 às 17:30
O Vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Dom Antonio Cañizares, assinalou que a eutanásia é "uma degradação do homem e um atentado contra o homem", em relação ao caso do Jorge León, o pentaplégico espanhol que foi encontrado morto em seu domicílio recentemente.O também Arcebispo de Toledo apoiou assim o Arcebispo de Valladolid, Dom. Braulio Rodríguez, que também se pronunciou contra esta prática. Dom Cañizares afirmou que, em relação ao caso de León, que "se tiver sido objeto de eutanásia, de assassinato ou de suicídio pois não posso aceitá-lo absolutamente". A seu ver, este caso seria diferente se Jorge León tivesse pedido morrer na misericórdia de Deus, já que "a misericórdia de Deus é infinita", e precisou que não pode aceitar "absolutamente" a eutanásia "porque seria uma degradação mais do homem e um atentado contra o homem".
Em sua opinião, neste tipo de debates estão em jogo "aspectos fundamentalíssimos" por isso insistiu na necessidade de respeitar a vida como um valor que corresponde à dignidade da pessoa humana. "Aí é onde está o progresso", assinalou.
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Trivialização da sexualidade
Por outro lado, o Vice-presidente da CEE falou sobre a "trivialização" da sexualidade atualmente já que "não está integrada em uma visão verdadeira do homem, do homem corpo e espírito, do homem em sua realidade integral, do homem feito para o amor e a complementaridade" e assinalou que a doutrina da Igreja não está de costas ao homem, já que, ao contrário, "situa-se em defesa do homem, além do que esta trivialização da sexualidade está produzindo".
Deste modo pediu aos que defendem o uso do preservativo que demonstrem se esta prática contribuiu para o extermínio da AIDS na África. "Ao contrário, é preciso dizer a verdade, contribuiu a sua extensão" e precisou que o uso deste contribuiu na Espanha para o aumento dos abortos. "E os fatos são os fatos e não podem ser mudados, que tudo seja dito", afirmou.