A Comissão Episcopal de Educação, presidida por Dom Guillermo Garlatti, Arcebispo de Baía Blanca, reuniu-se com o Daniel Filmus, Ministro da Educação da Argentina, para lhe transmitir a preocupação da Igreja com as possíveis mudanças na Lei Federal de Educação.

Conforme transcendeu, Daniel Filmus se comprometeu a que a Igreja não seja excluída do futuro debate da norma e a que esta mantenha os conteúdos "axiológicos" referentes aos valores do marco legal vigente. Por sua vez, do Ministério de Educação anteciparam que o Presidente Néstor Kirchner apresentará, na próxima semana, os primeiros esboços da nova Lei.

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A Assembléia Plenária do Episcopado tinha expressado recentemente sua preocupação pela reforma educativa que considera "ainda um instrumento válido", mas sem objetar as possíveis mudanças pedagógicas que a normativa requer. Os prelados argentinos deixaram transcender o desejo de que a futura lei mantenha o "espírito" da vigente, surgida do Congresso Pedagógico Nacional, quer dizer, "que respeite a liberdade de ensino, o papel subsidiário do Estado, o direito dos pais a escolher a formação de seus filhos e a abertura dos conteúdos aos valores transcendentes".