BUENOS AIRES, 22 de mai de 2006 às 16:18
Ao lembrar que "se deve dispor de muito valor para opor-se à avalanche ensurdecedora de uma linguagem pseudocientífica", o Arcebispo de Corrientes, Dom Domingo Castagna, destacou que diante deessas circunstâncias existam católicos que "saibam dar razão de sua fé e não meçam esforços por manifestá-la".Em seu habitual discurso breve radial, o Prelado indicou que quando a Igreja questiona certas leis sancionadas pelo Congresso, "não está defendendo seus parâmetros religiosos, mas uma concepção do homem, que inspira a fé e toda sã filosofia".
"Corrientes precisa de um despertar de seu laicado cristão. As dificuldades, por todos conhecidas, têm agiso como oportuno detonante. Tenho a segurança de que a esgrima exigida nesta sem igual batalha adestrará os melhores cidadãos, cristãos ou não, na defesa dos valores essenciais da vida e da família", anotou
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Depois de assegurar que "não importará que se produza um triunfo ocasional de parte de quem proponha projetos doutrinariamente refutáveis pela fé", Dom Castagna confiou que "se as maiorias agirem em coerência com a fé que dizem professar se reverterá inexoravelmente a situação".
Acrescentou que são "os cientistas e legisladores cristãos os que devem opor-se a tanta confusão doutrinária e aos que terá que animar sempre", já que "a perseverança no sustento dos valores, atualmente transgredidos por certo progressismo ideológico, requererá muita vigília, estudo e oração".
O Arcebispo de Corrientes assinalou que "a fragilidade e inconsistência dos argumentos apresentados para apoiar o projeto da lei Cleto, que permite a vasectomia e a ligadura de trompas, causa estupor, já que parece que se tenta legislar para anormais". "A pobreza não é uma doença ou uma deficiência. Pretende-se marginar cirurgicamente os pobres para privá-los de um direito que pelo contrário exige assistência e serviço por parte de uma sociedade bem organizada", concluiu.