O estudo para a Defesa dos Direitos da Mulher (DEMUS) dará a conhecer amanhã quinta-feira 25 as medidas do Estado peruano para permitir que as mulheres que levam em seu ventre um bebê com anencefalia acessem ao aborto, através de uma ordem judicial.

A proposta do Ministério de Justiça propõe ao Comitê de Direitos humanos da ONU a "necessidade" de autorizar os abortos por anencefalia mediante a execução de uma ação de amparo. A mesma responde também a uma pressão de dito comitê para que o Estado peruano indenize a jovem Karen Llontoy, por não lhe ter permitido acessar a um aborto por anencefalia, em que apesar a que a legislação peruana não contempla que esse tipo de situação ponha em risco a vida da mãe.

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Segundo DEMUS, "o fato de que uma mulher que leva em seu ventre um feto com anencefalia não possa acessar ao aborto é grave e prejudicial para sua saúde, já que vê perigar constantemente sua vida".

A apresentação se realizará às 10h30 no local do DEMUS, localizado-se no Farrapo Caracas 2624 do distrito limenho do Jesus Maria. À mesma assistirão Jeannette Llaja, advogada do DEMUS e encarregada do caso da Karen Llantoy e representantes das organizações abortistas Flora Tristán e Promsex.