LIMA, 25 de mai de 2006 às 14:20
O estudo para a Defesa dos Direitos da Mulher (DEMUS) dará a conhecer amanhã quinta-feira 25 as medidas do Estado peruano para permitir que as mulheres que levam em seu ventre um bebê com anencefalia acessem ao aborto, através de uma ordem judicial.A proposta do Ministério de Justiça propõe ao Comitê de Direitos humanos da ONU a "necessidade" de autorizar os abortos por anencefalia mediante a execução de uma ação de amparo. A mesma responde também a uma pressão de dito comitê para que o Estado peruano indenize a jovem Karen Llontoy, por não lhe ter permitido acessar a um aborto por anencefalia, em que apesar a que a legislação peruana não contempla que esse tipo de situação ponha em risco a vida da mãe.
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Segundo DEMUS, "o fato de que uma mulher que leva em seu ventre um feto com anencefalia não possa acessar ao aborto é grave e prejudicial para sua saúde, já que vê perigar constantemente sua vida".
A apresentação se realizará às 10h30 no local do DEMUS, localizado-se no Farrapo Caracas 2624 do distrito limenho do Jesus Maria. À mesma assistirão Jeannette Llaja, advogada do DEMUS e encarregada do caso da Karen Llantoy e representantes das organizações abortistas Flora Tristán e Promsex.