O Conselho Nacional de Leigos (CNL) do México exortou os fiéis a não cair no abstencionismo e responder no próximo dia 2 de julho exercendo seu voto livre e conscientemente.

Através de um comunicado difundido em todo o país, o CNL, presidido por Fernando Rivera Barroso, lembrou que com sua assistência à votação, "poderemos sancionar a falta de propostas, ou a indefinição dos meios para cumpri-las, assim como superar a demagogia e a manipulação dos meios".

Do mesmo modo, destacou que a próxima eleição será um grande passo se se votar considerando não só o candidato, mas também observando à equipe que lhe acompanha, pois eles serão os que realizarão as promessas eleitorais.

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Além disso, assinalou que no momento de votar deve-se levar em conta os antecedentes pessoais e do partido do candidato, suas atitudes diante da dignidade da pessoa, da família e do direito fundamental à vida; para confirmar neles a coerência em valores como a honra, legalidade e serviço preferencial aos mais necessitados.

O CNL lembra que "se não voto, ou vendo meu voto, traio a solidariedade fraterna que devo praticar, perco o direito a opinar sobre minha própria situação e sobre a do México". "O Presidente que vamos eleger será, em primeiro lugar, quem terá que cumprir nosso mandato, mediante sua própria honra e habilidade de negociação para promover o bem comum, precessar e alentar nossa capacidade de trabalho e solidariedade inerente", acrescenta.

Também destaca que, embora se tenha conseguido efetuar eleições livres, a participação nestas é escassa e a consciência cidadã diminui pela propaganda e pelas manipulações. Paralelamente, a ausência de uma política oficial de educação com valores favorece a corrupção, a delinqüência, e adormece o respeito à dignidade humana e à vida.