O Bispo de East Anglia e membro por mais de 30 anos da Anistia Internacional (AI), Dom Michael Evans, condenou a postura da organização que promove o aborto como "direito" fundamental e explicou que se verá forçado a deixar de pertencer a ela se persistir essa campanha.

Conforme informa o site pró-vida LifeSiteNews.com, em uma carta dirigida ao diretor do ramo britânico da AI, o Bispo de East Anglia manifestou que "muitos católicos, me incluindo, sentiriam-se obrigados a retirar-se da organização que tem feito um grande trabalho desde que Peter Benenson, também católico, a fundou em 1961".

Dom Evans, quem compôs a oração da AI no ano passado, assinalou que "seria muito difícil para os católicos e muitos outros seguir sendo membros formais de uma organização que explicitamente exclui aos mais vulneráveis de todos (o humano não nascido) de sua campanha atual ‘Protege o Humano’".

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O Prelado disse que "qualquer que seja o ponto de vista dos membros da AI sobre o aborto, trocar sua posição neutra pode minar sua efetividade em áreas fundamentais de experiência e influência. Sua capacidade para trabalhar com a Igreja Católica e outras denominações cristãs seriam seriamente afetadas".

"Voltaria-se uma instituição parte, particularmente em lugares como os Estados Unidos, por isso perderia sua capacidade de gerar consenso em assuntos como a pena de morte... Quem está envolvido na tomada das decisões a níveis internacionais realmente precisam refletir atentamente sobre isso", adiciona.