VATICANO, 5 de jun de 2006 às 16:49
O Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes Sanitários, assinalou ante a ONU que a Santa Sé e a Igreja Católica no mundo insiste em prevenir a transmissão da pandemia da AIDS mediante uma reta educação.Ao falar ante a Assembléia Geral das Nações Unidas durante a Reunião de alto nível e exame amplo dos progressos alcançados no cumprimento das metas fixadas na Declaração de Compromisso sobre o HIV/AIDS; o Cardeal mexicano assinalou que "o Papa abriga uma grande preocupação pelo avanço da Pandemia e garante a continuidade e incremento do trabalho que a Igreja Católica leva a cabo para frear esta desgraça".
Do início da pandemia da AIDS –explicou o Cardeal– a Igreja Católica a combateu desde os níveis médicos, sociais e espirituais. Os 26,7 por cento dos centros no mundo para tratar doentes do HIV/AIDS estão dentro da Igreja Católica".
Além disso, explicando o compromisso incomparável da Igreja Católica, o Cardeal recordou que Caritas Internacional trabalha em 102 países; além de outras organizações que atuam em 62 países: 28 da África, 9 da América, 6 da Ásia, 16 da Europa e 3 da Oceania.
"Na prevenção –sublinhou o Cardeal Viçoso– insistimos na informação e educação para condutas dirigidas a evitar a pandemia".
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
"Somos conscientes de que o papel da família no campo da formação e da educação é indispensável e eficaz", precisou.
O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes Sanitários assinalou além disso, em vistas ao cuidado e assistência dos doentes, "acentuamos a capacitação de médicos e pessoal para médico, de capelões e voluntários; combatemos o estigma, facilitamos o diagnóstico, o "counselling" e a Reconciliação".
Além disso, "provemos os antiretrovirais, los medicamentos para evitar a transmissão vertical materno filial e o contágio sangüíneo. No ramo da atenção e acompanhamento ao doente evitamos os contágios, atendemos a órfãos e viúvas, aos prisioneiros, ajudamos à reintegração social destes doentes e colaboramos com os Governos e demais Instituições que se ocupam da pandemia, tanto a nível ecumênico como civil".
Finalmente, o Cardeal Lozano recordou que, no aspecto econômico, o anterior Papa João Paulo II criou a Fundação "O Bom Samaritano" para atender aos doentes mais desprotegidos e agora em especial aos doentes de AIDS.