BOGOTÁ, 9 de jun de 2006 às 12:06
O Secretariado Nacional da Pastoral Social da Colômbia assegurou que em Putumayo, região fronteiriça com o Equador, acontece uma guerra de grandes proporcione que está longe de chegar a seu fim e afeta notavelmente à população civil.
Ao constatar-se a grave situação que vivem as comunidades devido à disputa territorial e se identificaram casos que constituem violações aos direitos humanos e ao Direito Internacional Humanitário, a Católica recomenda que em nesta região se reconheça a existência de uma crise humanitária e se implemente um plano integral de emergência que garanta a paz e o gozo dos direitos econômicos, sociais e culturais das pessoas.
O relatório publicado pela Pastoral Social da Colômbia revelou que as organizações sociais e comunitárias foram fortemente golpeadas e lhes violaram seus direitos após contínuas ameaças e assassinatos seletivos de líderes políticos, sociais e indígenas, que "normalmente resultam assinalados como auxiliadores ou simpatizantes de um ou outro bando".
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O texto indica também que os civis são atacados, ameaçados e submetidos a confinamentos ou deslocados e em poucos casos se encontram justiça.
Segundo outras informações, os habitantes do Vale del Guamuéz, Orito, Porto Agarram e Porto Caicedo foram testemunhas do deslocamento forçado de mais de 7 mil e 200 famílias nos últimos três anos, o derrubamento de torres de energia e a destruição de poços petroleiros e divisão do oleoduto trasandino.
O Secretariado Nacional da Pastoral Social e a Diocese de Mocoa revelam que o departamento é cobiçado pelos grupos elevados em armas por sua localização fronteiriça, os recursos naturais e a alta produção de cultivos de uso ilícito.