WASHINGTON DC, 4 de ago de 2004 às 17:56
Em um encontro com a Ordem dos Caveleiros de Colombo, o Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, referiu-se à relação Igreja-Estado e afirmou que continuará apoiando as obras caritativas religiosas no país.
O mandatário explicou que “uma das maneiras mais efetivas com que nosso Governo pode ajudar a aqueles em necessidade é ajudando às obras caritativas e comunidades que fazem o trabalho de Deus a cada dia. Isso é o que acredito que o Governo está chamado a fazer. Acredito que o Estado necessita se colocar a parte dos grupos religiosos, e não contra estes grupos, quando estes vêm salvando muitas vidas”.
“Nosso objetivo é acabar com a discriminação injusta contra as organizações caritativas religiosas pelo Governo federal. E estamos conseguindo o progresso substancial. As caridades religiosas que estão ajudando efetivamente aos pobres têm uma oportunidade justa de competir pelo financiamento federal”, afirmou o Presidente.
Bush ressaltou também que “o Estado nunca deveria ser a Igreja e a Igreja certamente não deveria ser o Estado. Mas o Estado não deveria temer as boas obras da Igreja”; e anunciou por isso 188 milhões de dólares em doações a obras de caridade eclesiais.
Do mesmo modo, Bush ressaltou o poder da oração e de “Deus Todo-poderoso” e condenou uma “cultura dentro do governo que se ressente e teme a benevolência religiosa”. “Estamos mudando isso”, expressou.
O Presidente Bush acrescentou que no caso de um segundo mandato continuará lutando a favor da vida e da família, concretamente contra o aborto, os ‘matrimônios’ homossexuais e a clonagem humana, já que a vida do ser humano não é “um artigo”.
Em sua luta pró-vida, Bush expressou que “estamos progredindo” e acrescentou que impulsionará a modificação da Constituição para definir o matrimônio como a união exclusiva entre homem e mulher.
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Por outro lado, o mandatário lembrou sua recente reunião com o Papa João Paulo II , que a descreveu como uma “experiência incrível”.
“O Papa João Paulo II foi uma voz e líder para a causa dos pobres, os fracos, os famintos e os abandonados. Ele desafiou nossa nação, e o mundo inteiro, para abraçar a cultura da vida. Ele nos chamou a defender e afirmar a dignidade de cada pessoa, rica ou pobre, saudável ou doente, nascida ou não nascida”, afirmou.
“Ele nos convida a amar e servir nossos próximos em necessidade. Poucas organizaçõess trabalharam tanto fizeram tanto e assumiram este desafio como os Cavaleiros de Colombo”, acrescentou Bush.
“Estamos agradecidos por seu serviço aos homens e mulheres igualmente e aos veteranos de nossa nação”, expressou o presidente americano e acrescentou que “enviaram centenas de milhares de orações àqueles que trabalham para que nossa nação esteja mais segura e para trazer liberdade aos lugares do mundo que estão desesperados pela liberdade”.
“Realmente aprecio os Cavaleiros de Colombo. Esta forte organização acredita na família e na fé, e na compaixão por aqueles que estão em necessidade”, destacou.