BUENOS AIRES, 16 de jun de 2006 às 17:37
Rompendo uma tradição de quinze anos, o Ministério de Defesa negou que os membros das Forças Armadas e seus familiares participassem da 48º Peregrinação Militar Internacional a Lourdes, que anualmente realizam militares de diferentes países, alegando falta de dinheiro.
A 48º Peregrinação Militar Internacional ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes se realizou no final do último mês de maio e reuniu a 300 mil peregrinos de todo o mundo. O evento esteve presidido pelo bispo Castrense da França, Dom Patrick Le Gal e se centrou no lema "Tenham acendidas as lâmpadas". A primeira edição foi em 1958 a pedido de militares italianos e franceses.
Segundo fontes locais, o Ministério de Defesa disse que o Estado não teve fundos suficientes para enviar uma delegação que represente o país. Argentina era o único país da América Latina que participava deste evento.
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O Pe. Jean-Louis Théron, diretor da peregrinação, explicou que esta peregrinação "é um acontecimento único no mundo" porque "se alguém pode falar de paz são precisamente os militares".
Entre as delegações presentes este ano estiveram Burundi, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Estados Unidos, Lituânia, Polônia e Ucrânia. A Santa Sé esteve representada por membros da Guarda Suiça.