Na sessão prevista para hoje às 15h, a Câmara de Deputados da Nação, os legisladores poderiam dar meia sanção ao projeto anti-vida que busca legalizar as ligaduras de trompas e as vasectomias.

Em entrevista coletiva concedida ontem na sede da direção da Mulher do Governo de Buenos Aires, participaram apoiando este projeto, a diretora deste organismo, Virginia Franganillo, a deputada nacional Juliana Marino, responsável por uma das iniciativas que derivou no atual projeto; a doutora Diana Galimberti, diretora do Hospital Teodoro Alvarez; entre outros.

Para Marino a atuação dos deputados Silvestre Begnis, Graciela Rosso e Juliana Di Tullio foi fundamental para obter o decreto. Em sua opinião a objeção de consciência para os profissionais está presente no projeto porque "alguns são covardes"; embora se estabelece "a obrigatoriedade para as instituições". "Houve objeções de setores fundamentalistas que preocuparam a população com questões demográficas. As melhores decisões morais são as que se tomam em liberdade", acrescentou.

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Por sua vez, Diana Galimberti explicou que "com a lei as ligaduras não vão mais ser feitas de forma encoberta durante as cesáreas –que implicam risco cirúrgico– se podem fazer com o consentimento informado depois de um parto normal" e sugeriu que deveria existir "um registro de impedimentos" às esterilizações.

Durante a conferência foi distribuído um dossiê que menciona alguns elementos do projeto como a objeção de consciência, a obrigatoriedade das intervenções para as instituições onde haja impedimentos de consciência, quer dizer, que sempre haja pessoal disposto a realizar quando alguém mais se negou a praticá-las; a gratuidade das mesmas e a possibilidade de realizá-las sem necessidade do consentimento do casal ou de justificar a decisão com razões médicas.