BOGOTÁ, 28 de jun de 2006 às 18:53
O Presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom Luis Augusto Castro, qualificou de "esperanzadores" os últimos pronunciamentos das FARC nos quais expressam sua vontade a dialogar com o Governo, porque "podem preparar o caminho para a busca de um acordo humanitário".
Em declarações ao jornal francês L’Humanité, o número dois da guerrilha, Raúl Reyes, expôs o desejo das FARC de dialogar com o Governo de Álvaro Uribe, mas pôs como condição imprescindível a desmilitarização dos departamentos de Caquetá e Putumayo. Esta condição foi rejeitada pelas autoridades.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Entretanto, para o Ex-presidente Alfonso López, promotor da troca humanitária, é positiva esta abertura ao diálogo apesar das condições que exige. "Agora as FARC voltam a subir seu preço e pedem Putumayo e Caquetá, mas é que o normal em uma negociação é partir as diferenças", assinalou em diálogo a uma emissora local.
Por sua vez, Dom Castro pediu prudência e indicou que as partes envolvidas devem procurar o contato direto "e não seguir falando através da mídia".