KONIGSTEIN, 3 de jul de 2006 às 18:59
"A Colômbia é um país crucial para a Igreja ibero-americana e me atreveria a afirmar que o é para o mundo inteiro", disse Javier Legorreta, chefe da Seção da Ibero-américa I da organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Depois de visitar o país sul-americano, Legorreta afirmou que "durante anos se veio registrando um importante aumento das vocações, com centenas de candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa" nele, e destacou que "há mais de 100 mosteiros comtemplativos nas 50 diocese colombianas", e "centenas de evangelizadores colombianos" trabalham fora da Colômbia.
Do mesmo modo, explicou que "aproximadamente 95 por cento da população, de mais de 40 milhões de habitantes, são católicos, e na Colômbia as seitas não são tão fortes como em outros países ibero-americanos".
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Entretanto, o chefe da Seção para a Ibero-américa advertiu que no país, "a família está ameaçada, um fato que ficou patente como resultado da recente descriminalização -na prática, uma legalização- do aborto" e comentou que "vários bispos pressentem que existe um plano, orquestrado por poderosos grupos de pressão, para destruir a família" e que nessa situação "não fica fácil para a Igreja se manifestar contra estas tendências destrutivas, porque os meios de comunicação as favorecem".
"Fortalecer a família, apoiar as vocações e emprestar sua voz a esta Igreja são assuntos prioritários para o AIS", concluiu Legorreta.