A União Nacional de Centros de Pais de Colégios Católicos (UNAPAC), exigiu do Estado respeitar seu direito de participar da formulação de projetos educativos de qualidade na solução às problemáticas que afetam a formação de seus filhos.

Ao culminar o Seminário “A Educação Católica hoje: a LOCE e o papel dos Pais de Família”, a UNAPAC emitiu um comunicado no qual denuncia que “por razões que desconhecemos”, não foi chamada a fazer parte da Comissão Assessora Presidencial sobre Educação, ato que foi classificado como “discriminatório” porque “deixa de fora mais de 800 mil famílias, que desde sua identidade de católicas, têm o dever e o direito” de contribuir com alternativas de solução aos problemas educativos.

“Exigimos que na busca de soluções aos problemas que hoje a educação propõe,  sejam respeitados os direitos que como pais temos de escolher uma educação de qualidade para nossos filhos, de acordo com nossas crenças, princípios e valores”, afirma o texto. Acrescenta que os projetos educativos devem favorecer os setores mais necessitados.

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Do mesmo modo, chama aos que “buscam, honestamente, melhorar a qualidade da educação em nosso país”, a analisar com altura a situação, evitando soluções reducionistas que em aspectos legislativos, desconheçam ou menosprezam o tremendo potencial que há nas pessoas que diariamente entregam o melhor de si “em prol de uma educação de qualidade para as crianças e jovens do Chile”.

Finalmente, a UNAPAC indica que se encontra  “em estado de alerta” para defender seus direitos como pais, e por sua vez, disposta a colaborar com propostas que melhorem “a qualidade da educação especialmente nos setores mais pobres onde trabalhou o Padre Hurtado”, a quem acompanham “muitos educadores e instituições que se propõem dignificar as pessoas através da Educação”.